Músicas

quinta-feira, 27 de junho de 2013

BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Brincar, segundo o dicionário Aurélio (2003), é divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar, também pode ser "entreter-se com jogos infantis", ou seja, brincar é algo muito presente nas nossas vidas, ou pelo menos deveria ser.

Segundo Oliveira (2000) o brincar não significa apenas recrear, é muito mais, caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida.


Através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade.


O ato de brincar acontece em determinados momentos do cotidiano infantil, neste contexto, Oliveira (2000) aponta o ato de brincar, como sendo um processo de humanização, no qual a criança aprende a conciliar a brincadeira de forma efetiva, criando vínculos mais duradouros. Assim, as crianças desenvolvem sua capacidade de raciocinar, de julgar, de argumentar, de como chegar a um consenso, reconhecendo o quanto isto é importante para dar início à atividade em si.       


O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais funcionais até os de regras. Estes são elementos elaborados que proporcionarão experiências, possibilitando a conquista e a formação da sua identidade. Como podemos perceber, os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva.

Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem. 


Valorizar a organização da sala depois da brincadeira e criar com elas sistemas de organização faz parte da brincadeira, pegando, brincando e depois guardando os brinquedos.


Sabemos então que as brincadeiras não só na educação infantil, mas em todas as fases das crianças é um instrumento de aprendizagem e desenvolvimento do conhecimento de uma forma lúdica e prazerosa.


A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não brincar”.  É através do brincar que a criança se relaciona com o mundo, com as pessoas que estão seu redor e com ela mesma. Através das brincadeiras, ela expõe o que sabe e aprende coisas novas, de acordo com o ambiente em que ela esta inserida. 


Essas categorias incluem: o movimento e as mudanças da percepção resultantes essencialmente da mobilidade física das crianças; a relação com os objetos e suas propriedades físicas assim como a combinação e associação entre eles; a linguagem oral e gestual que oferecem vários níveis de organização a serem utilizados para brincar; os conteúdos sociais, como papéis, situações, valores e atitudes que se referem à forma como o universo social se constroem; e, finalmente, os limites definidos pelas regras, constituindo-se em um recurso fundamental para brincar. 


Brincadeiras e Jogos:


As crianças brincam sozinhas ou em grupos em qualquer lugar, inclusive na creche. É importante ter um tempo individual para pensar sozinho, para falar com seu amigo imaginário, ou explorar um brinquedo. Uma educação de qualidade deve ofertar tempos para brincadeiras individuais e grupais.

Percebemos que hoje principalmente nas creches o brincar não está mais tão presente no cotidiano escolar como deveria ser proposto às crianças. Pensando nisso fizemos um resgate de brincadeiras que podem ser utilizadas para estimular a criança e acrescentar uma ferramenta para ensino aprendizagem.

Estas categorias de experiências podem ser agrupadas em três modalidades básicas, quais sejam brincar de faz de conta ou com papéis, considerada como atividade fundamental da qual se originam todas as outras; brincar com materiais de construção e brincar com regras.



A importância da brincadeira na Educação Infantil

Por meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem.


A intervenção intencional baseada na observação das brincadeiras das crianças, oferecendo-lhes materiais adequados, assim como um espaço estruturado para brincar permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativas e organizacionais infantis. Cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar ou os jogos de regras e de construção, e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais


É preciso que o professor tenha consciência que na brincadeira as crianças recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais diversas esferas do conhecimento, em uma atividade espontânea e imaginativa. Nessa perspectiva não se deve confundir situações nas quais se objetivas determinadas aprendizagens relativas a conceitos, procedimentos ou atitudes explícitas com aquelas nas quais os conhecimentos são experimentados de uma maneira espontânea e destituídos de objetivos imediatos pelas crianças.


Pode-se, entretanto, utilizar os jogos, especialmente àqueles que possuem regras, como atividades didáticas. É preciso, porém, que o professor tenha consciência que as crianças não estarão brincando livremente nestas situações, pois há objetivos didáticos em questão.


·        Pesquisa;
·          Percebe;
·         Questiona;
·        Se orienta;
·        Cria normas;
·        Obedece as regras;
·        Imagina;
·        Resolve problemas;
·        Aprende a regular seu comportamento de acordo com as situações;
·         criança recria a realidade usando sistemas simbólicos. 
·        Cria relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos;
·         Presente na relação que as crianças mantêm com o mundo; 
·         Diversidade e individualidade Proximidade com as práticas sociais reais;
·        Aprendizagem significativa e conhecimentos prévios.

Desenvolve:

·        O seu aspecto fisco motor;
·        Seu aspecto social;
·        Emocional;
·        Artístico;
·        Lúdico;
·        Percepção do mundo;
·        Interação;
·        Diversidade e individualidade;
·        Proximidade com as práticas sociais reais;
·        Aprendizagem significativa e conhecimentos prévios.

Sugestões de cantinhos para serem montados nas turmas:
·           Cantinho da leitura / Artes;
·           Salão de beleza;
·           Bandinha;
·           Cantinho da matemática;
·           Cantinho de ciências;
·           Cozinha;
·           Sala de visitas;
·           Quarto.

Vantagens de se usar o jogo:
·        Melhora a socialização entre os alunos; 
·        Permitir a criança a ser menos egocêntrica;
·        Viver situações de competição e colaboração; 
·        Desenvolver a capacidade de observação, comparando diferenças e semelhanças;
·        Aprender com mais facilidade de modo agradável; 
·        Apresentar algo desafiador para as crianças desenvolverem;
·         Aprender a trabalhar em grupo, respeitando o outro.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

BRINCANDO A GENTE APRENDE

DANÇA DA LARANJA


FAIXA ETÁRIA
Acima de 4 anos
LOCAL
Praça, Praia, Parque, Salão de Festas, Condomínio, Quintal, Dentro de casa
ESTIMULAR
Cooperação, Equilíbrio, Ritmo
PARTICIPANTES
2+
MATERIAL
Laranjas ou bexigas

COMO BRINCAR
Em duplas e sem a ajuda das mãos, os participantes devem dançar enquanto equilibram uma laranja ou uma bexiga entre suas cabeças. A dupla que deixar o objeto cair é eliminada. 

Dica:
 coloque músicas com ritmos diferentes e troque o ritmo em um curto espaço de tempo. Dê ordens que devem ser cumpridas pelas duplas, como: ‘Dançando com um pé só!’; ‘Dançando e batendo palmas!’ 


AMARELINHA


                        

FAIXA ETÁRIA
Acima de 4 anos
LOCAL
Calçada, Praia, Quintal, Quadra de esportes, Praça
ESTIMULAR
Equilíbrio, Agilidade, Mira
PARTICIPANTES
1+
MATERIAL
Giz e um marcador para cada participante

COMO BRINCAR
Desenhe o diagrama com o giz sobre a calçada ou asfalto. O traçado tradicional é um retângulo grande dividido em dez retângulos menores – as ‘casinhas’ – numerados de 1 a 10. Na parte superior do diagrama, faça uma meia-lua e escreva a palavra ‘Céu’. 

Para jogar, fique atrás da linha do início do traçado – do lado oposto à palavra ‘Céu’ – e atire o marcador na casinha que não poderá ser pisada, começando pelo número 1. Atravesse o resto do circuito com pulos alternados nos dois pés e em um pé só. Ao chegar no ‘Céu’, faça o caminho de volta do circuito, pegue o marcador - sem pular na casa onde ele está – e volte para trás do traçado. Depois jogue o marcador na próxima casinha e assim sucessivamente. Se errar, será a vez do próximo jogador.  Vence quem completar todo diagrama primeiro.
 

Dica:
 para inovar, faça circuitos em formatos diferentes, como caracol ou retângulos maiores. Para as crianças mais novas, os circuitos podem ser menores e podem ser feitas exceções – como, por exemplo, permitir que elas pulem com os dois pés em todas as casas. 
ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Academia, maré, pular macaco, macaca, avião, sapata.









BRINCANDO COM AS CANTIGAS DE RODA !

Para Melo (2009), a música é um meio de expressão de ideias e de sentimentos, mas também uma forma de linguagem muito apreciada pelas pessoas. Desde muito cedo, a música adquire grande importância na vida de uma criança. Além de sensações que ela provoca com a experiência musical são também desenvolvidas capacidades que serão importantes durante o crescimento infantil.

As crianças quando estão cantando, trabalham sua concentração, memorização, consciência corporal e coordenação motora, porque junto com o cantar ocorre, com frequência desejo ou a sugestão para mexer o corpo acompanhando o ritmo e criando novas formas de dança e expressão corporal.